segunda-feira, 25 de julho de 2011

Gente grande



Ultimamente ando um pouco disperso as responsabilidade da vida adulta, tem me sugado tanta energia que as vezes acho que não vou aguentar a pressão, sei que todos nós temos um pouco da "síndrome de Peter Pan", encarar que é o problema, pois crescer em muitas das vezes pode ser assustador, passamos por conflitos internos e por vezes doloroso...
É quando você começa, a saber, distinguir o certo do errado, o estúpido do que faz melhor sentido. É quando você abandona seus medos infantis e sai com a cara e a coragem, quando você resolve correr atrás dos seus sonhos sabendo que entrou no desafio para realizá-los custe o que custar. É quando você descobre que sua família não é tão perfeita quanto parecia há alguns anos atrás, mas o amor só cresce independentemente disso ou quando você percebe que seus pais também envelhecem.
Aprendemos com o passar do tempo e após alguns sofrimentos... Sabemos que nem todas as pessoas são maravilhosas e que os relacionamentos, às vezes, não suportam o desgaste do tempo. Os conflitos surgem e, por vezes, nos fazem duvidar. Incompreensão, abandono ou traição entram na vida de alguns. Com certa frequência desencantamos e, de repente voltamos a nos encantar. As feridas dos relacionamentos se curam quando o amor e a compreensão voltam a renascer, essa é a vida adulta por vezes duvidosa em nossa mente. É saber que oportunidades existem para todos, mas talvez você esteja disperso demais para percebê-la procurando coisas desnecessárias.
Você começa analisar que se tornou mais sensível aos sentimentos relacionados a vida adulta, pois, perante ela, somos limitados, temos prazo de validade, portanto, mudar pode ser assustador, mas faz parte de crescer. 

É assim que agente descobre quem agente é e quem agente vai ser...

Flávio Vilar

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Um dia daqueles


Ás vezes estamos tão angustiados e intolerantes que nada parece dar certo. Todo mundo já passou por algumas dezenas de vezes. É o famoso dia em que não deveríamos levantar da cama...
Foi um belo dia desses que comecei a enxergar, enfim... Dias assim são ótimos para fazermos uma auto-análise de nossas vidas, atitudes e caminhos tomados. É um exercício por vezes doloroso, já que somos sinceros com nós mesmos, sendo duros nas avaliações e vereditos. Secos e diretos nossos pensamentos nos apunhalam com aquelas verdades que vivemos "velando", seja por falta de tempo, compromisso ou vontade de mudar.
Nesses dias lembramos aquele amigo que nunca visitamos, do livro que continua na estante esperando ser devorado, pensamos na pessoa que está distante que nos faz tão bem, os trabalhos da faculdade que faltam ser feitos e o acúmulo de trabalho que nos amedronta na mesa ao lado do computador. Sem contar às contas que não param de chegar, o telefonema que ficou pra ser feito em outra hora e a bendita dieta que sempre vai ser iniciada na segunda feira, só não sabemos de qual mês ou ano.
Eu, particularmente, quando estou aborrecido me detono. Faço uma auto-análise de "tirar o couro" e depois a minha catarse é ouvir os sons que curto, escrever e dar um basta nas minhas pendências, organizando tudo que for possível.
Dias posteriores a este, são produtivos ou então mais apáticos, depende de como iremos aceitar nossas críticas e esporros. Fazemos planos, organizamos horários, folheamos o livro que estava ansioso na estante e dormimos pensando em como foi bom conversar com nós mesmos, mesmo que tenha sido cruel, triste e desgastante. Foi necessário!

Flávio Vilar.

-Dedico o primeiro post a vc... que foi fonte de minha inspiração.